22 de dezembro de 2008

Mais um pouco sobre o ano que passou

 
Faltam 10 dias para o ano novo (e vai ser um feriadão de se f* :-)


Quando era adolescente, eu imaginava o que estaria fazendo aos 25 anos. Estaria eu casada, com cinco filhos e dona de casa? Ou eu já teria meu sucesso profissional? Moraria com minha mãe, ou moraria sozinha? Ou teria “me juntado” com alguém?

Bem...eu já estou com 25 anos e todas essas repostas já foram respondidas, na verdade eu ainda moro com minha mãe, não estou casada (ainda bem!), terminei a faculdade, e estou fazendo uma coisa que, no auge da minha adolescência, era impensável: estou aprendendo. E eu que achava que saberia de tudo com 25 anos.

Já que a vida é assim, meio sem graça, só me resta pensar nos 30..,o que será que eu estarei fazendo aos 30 anos? Estarei casada, com cinco filhos e dona de casa? Ou eu já terei meu sucesso profissional? Será que ainda estarei morando com minha mãe, ou morarei sozinha? Ou será que “me juntarei” com alguém?
Não, não é o que parece... não estou na crise dos 25, pelo contrário, minha crise foi antes do tempo, eu sobrevivi à crise dos 24.



...

Quando completei meus 24 anos olhei para minha vida e pensei “o que eu fiz ‘realmente’ na minha vida? Nada!” pensei no monte de coisa que poderia ter vivido, aprendido, experienciado, e me dei conta que não estava pronta para completar 25 anos. Então mergulhei numa paranóia de viver tudo em um ano, não perder nenhum momento da vida, viver cada segundo como se fosse último, etc., etc... foi como uma depressão às avessas, em vez de tristeza e melancolia, decidi viver tudo que não tinha vivido em apenas 1 ano, tudo para chegar aos 25 com muuuuitas histórias pra contar e um legado para deixar para a humanidade. Cheguei a fazer uma lista de coisas que eu não sabia fazer, com a meta de aprender ao longo do ano e ainda fiz um esforço para lembrar de minhas promessas da fase pré-responsabilidade e que ainda poderia realizar. Cheguei até a cogitar a hipótese de uma religião (ou várias) para ser uma pessoa melhor aos 25.

Mas como eu nunca fui chegada à resoluções de fim de ano, metas, dietas, listas, deveres a cumprir, disciplinas e coisas do tipo, três messes depois já estava resolvendo meus problemas mais urgentes, esquecendo das promessas que fiz para mim mesmo. Como diz o ditado “Cabeça vazia, casa do diabo” e uma coisa que não aconteceu durante 2008, foi minha cabeça ficar vazia... na hora de estabelecer prioridades, as promessas, como sempre, foram ficando para traz...

Me disseram que a crise dos 25 era inevitável, por causa da aproximação da velhice, e ainda disseram que dos 25 pros 30 é “um pulo”, mas até agora nada demais aconteceu na minha vida, a não ser do meu joelho que começou a doer e das varizes a mais, mas creio que isso já vinha se desenvolvendo há um tempo. Se alguém tiver 30 anos e quiser me falar dos últimos cinco, só para eu saber o que vai acontecer, estou à disposição, enquanto isso, vou cogitar a idéia de comprar meu primeiro creme anti-rugas...

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