23 de agosto de 2010

Mapa de Sebos em Salvador

Sebo Praia dos Livros
Adoro cheiro de livro usado, de traças, de poeira.
À parte os exageros, adoro os sebos – lojas especializadas em livros usados – de Salvador. Seja os charmosinhos como o Berinjela, seja os visualmente desorganizados como a rede de sebos Juvenil.

[Veja o mapa de sebos de Salvador no final do post]


1. Preço e comodidade

Antes de comprar algum livro, já é um costume ligar para todos os sebos que eu conheço, perguntar preço, edição, estado do livro. Fazer cotações. Nenhum se nega a procurar o livro e ligar depois para dizer se tem ou não.

2. Comodidade e bom atendimento

Bom atendimento aliás, é quase uma regra nos sebos. Os vendedores procuram o livro com você, se preocupam...

Um sebo em especial merece ser citado. É o Cantinho do Sebo. Você paga 30 reais por mês para alugar quantos livros quiser, podendo alugar até 3 livros por vez. O boy entrega na porta.

3. Bom Atendimento e ambientes agradáveis.

O fato de ligar, reservar, ou pedir para entregar em casa não reduz em nada a magia de sair garimpando os livros usados.

O Berinjela e o Praia dos Livros são espaços extremamente agradáveis, bem decorados, com lanchonete, ótimo para ler um livro enquanto toma uma cerveja um café

Tenho um carinho muito grande pelo Papiro-sebo, ali na portinha da Lapa, o atendimento lá é muito bom e eles têm um acervo ótimo. E apesar da aparente desarrumação tem um ‘quê’ de aconchegante, de pessoal... não dá para explicar.

Mas é no Sebo Brandão que eu vou sentir o cheiro de livro usado. Lá é ótimo para garimpar. O ruim é que tem muito livros tipo “enciclopédia de anatomia dos répteis, edição ilustrada de 1970”, mas é o maior acervo de livros usados que eu já vi.

4. Amor aos livros

Uma razão que vale por sí só.



Visualizar Lista de Sebos de Salvador em um mapa maior

Bônus:

Sebos virtuais
Estante Virtual

Graúna (Sebo baiano, a encomenda é feita por email e entregue em casa sem custo adicional.)

UPDATE 26/08/2010
A livraria Berinjela na verdade se chama Livraria Empório, e mudou de nome há uns dois anos atrás. Mas  o nome não "pegou" e todo mundo continua chamando de Berinjela.

5 de agosto de 2010

Flagrantes de um acidente doméstico

A queda foi rápida e dolorosa. Em segundos, ela estava no chão. Estirada, sem piedade, com a face colada no chão frio, uma das pernas semidobradas, o braço torcido para traz. O cabelo desgrenhado. Uma situação humilhante.

Seu pedestal caíra. Foi tão rápido...provavelmente o vento. E o pedestal caíra com um estrondoso barulho que acordara a todos. Todos. Não sobrou ninguém. Todos souberam que ela caiu do seu pedestal. À milhares de distância dele.

É o que acontece quando se improvisa um pedestal para manter-se em pé.

Mas o que ninguém entendeu, é porque ela não sentiu nada. Não sentiu o chão frio, não sentiu dor. Talvez nem tenha ouvido o barulho de sua própria queda. Continuou sorrindo quando todos ficaram assustados. Como pode estar tão calma, esperando que alguém a tirasse daquele chão frio e colocasse de volta no seu pedestal, lá no alto?

Simples. Por causa da certeza de que não poderia subir sozinha.

Veja as fotos impressionantes:
flagrante 01
flagrante 02
flagrante 03
flagrante 04
flagrante 05

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